Noite de Natal
A janela emoldurava um céu com poucas estrelas, e mesmo assim havia beleza na calma noite de ontem. Parecia que a cidade estava em oração pelo nascimento de Cristo.
No apartamento da frente, àquela hora, início da madrugada, o pisca-pisca era uma das poucas luzes sobreviventes. A lua, bem alta e menor que de costume, derramava um tom azul sobre os edifícios.
Em outro apartamento, uma criança conversava em torno da mesa com a mãe, penso eu. Lembrei brevemente da minha infância, daquele cheiro de panetone e boneca nova.
Eu e meu marido conversávamos sobre amenidades. Era 25 de dezembro, Natal e nosso aniversário. Fez ontem cinco anos que nos conhecemos.
A janela emoldurava um céu de estrelas espaçadas. Só as nossas vozes cessavam o silêncio. Despretensiosa poesia.
No apartamento da frente, àquela hora, início da madrugada, o pisca-pisca era uma das poucas luzes sobreviventes. A lua, bem alta e menor que de costume, derramava um tom azul sobre os edifícios.
Em outro apartamento, uma criança conversava em torno da mesa com a mãe, penso eu. Lembrei brevemente da minha infância, daquele cheiro de panetone e boneca nova.
Eu e meu marido conversávamos sobre amenidades. Era 25 de dezembro, Natal e nosso aniversário. Fez ontem cinco anos que nos conhecemos.
A janela emoldurava um céu de estrelas espaçadas. Só as nossas vozes cessavam o silêncio. Despretensiosa poesia.
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