Rede
É muito fácil agradecer a Deus pelo dia quando ele corre, digamos, “feliz”, ou seja, se faz um belo sol; quando você não pega engarrafamento e, de quebra, acha a melhor vaga do estacionamento; se consegue finalizar uma tarefa difícil com rapidez e qualidade... Mas há dias que começam com o chuveiro queimado ou com uma trágica xícara de café ao chão, dias que são verdadeiros testes, aqueles dias que “não são o nosso dia”, bem afinados com a tal “Lei de Murphy” - adágio popular da cultura ocidental que afirma que “se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará". Não creio que seja assim...
É ingênuo pensar que as coisas acontecem por acaso ou que temos o controle de todas as situações. Gosto de pedir a Deus que me guarde na palma da sua mão – como na singela saudação que recebi num e-mail. Cansa querer ter o poder sobre a vida, sobre os outros, sobre as circunstâncias. Tudo é mistério e, não raro, a realidade parece mais fantasiosa que a ficção.
Bom é ter um coração grato e paciente, mesmo nos dias “infelizes”, porque mesmo nesses dias “chatos”, “errados”, “tortos”, temos algo a aprender. A existência é interessante porque é imprevisível, porque Deus é criativo, fazendo de cada dia um dia diferente, conforme uma rede infinitamente complexa, com surpreendentes e incontáveis conexões entre pessoas e acontecimentos. Viver é ser um ponto minúsculo nessa rede e reconhecer, sem medo, o limite humano.
Bom é ter um coração grato e paciente, mesmo nos dias “infelizes”, porque mesmo nesses dias “chatos”, “errados”, “tortos”, temos algo a aprender. A existência é interessante porque é imprevisível, porque Deus é criativo, fazendo de cada dia um dia diferente, conforme uma rede infinitamente complexa, com surpreendentes e incontáveis conexões entre pessoas e acontecimentos. Viver é ser um ponto minúsculo nessa rede e reconhecer, sem medo, o limite humano.
Comentários
BEijos de Sarinha! =)