O valor das coisas

Na semana passada, quando ia para o trabalho, fui tomada por uma emoção inesperada. Estava dirigindo pelo caminho de sempre, mas avistei um céu como há tempos não acontecia. Senti a presença de Deus muito forte e meu coração se encheu de felicidade. Comecei a agradecer por mais um dia de vida, por ter acordado com saúde, por ter um emprego digno. Esse sentimento de gratidão me levou a refletir, principalmente sobre o valor que às vezes atribuímos a coisas que não têm valor algum.

Na mesma semana recebi um e-mail falando sobre a infância das pessoas que nasceram nos anos 70 e 80. O texto dizia que as crianças daquelas décadas não tinham celular, Playstation, Orkut, Twiter, MSN, e se divertiam. As brincadeiras eram mais saudáveis, integravam e rendiam centenas de histórias para contar.

Do que precisávamos naquela época? Da companhia dos nossos amigos.

Dias depois recebi um e-mail que divulgava o projeto “Doe Palavras”. Trata-se de uma iniciativa do Hospital Mário Penna (BH), que cuida de pacientes com câncer. Basta que as pessoas acessem o site WWW.doepalavras.com.br e escrevam uma breve mensagem de otimismo. Essas frases aparecem num telão para os pacientes em tratamento.

Do que essas pessoas precisam nesse momento? Fé, conforto e esperança.

Bem, minhas ideias parecem estar meio desconectadas aqui - estou bastante cansada agora -, mas quero só dizer que continuo refletindo sobre o valor das coisas...

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